A Ideia De Justi A
Amartya Sen, quando fala da ideia de justiça em seu livro (A ideia de Justiça), mostra que existem vários tipos diferentes de justiça que muitas vezes se contradizem, porém todas possuem o mesmo objetivo: serem imparciais. Mesmo que muitas vezes nessa contradição elas tornem-se rivais, com uma querendo ser maior e mais importante do que a outra, todas querem alcançar a imparcialidade, pois só sendo imparcial, poderiam alcançar o verdadeiro sentido da justiça.
Ao citar o conhecimento, Sen diz que ele pode ter duas funções: a primeira, de iluminar as ideias humanas, pois tendo o conhecimento, poderemos utilizá-lo para conhecer novas coisas. A segunda é a de iludir, a depender de como vamos escolher usar esse conhecimento.
O autor critica o modo que a economia se apropria da economia, pois para ele, a filosofia não deve apenas tentar interpretar e controlar a sociedade, como a ecomonia pretende fazer, mas sim transformá-las fazendo o uso de suas ideias. Busca identificar e fazer um elo entre a justiça e o desenvolvimento, pois acredita que só se desenvolvendo é que vamos poder expandir a capacidade de promover a justiça, encontrando assim, a liberdade real que as pessoas esperam desfrutar.
Para Sen, devemos adotar valores universais para a justiça, pois acha que os direitos humanos são capazes de impor esse caráter universal, entendendo que discutir as políticas públicas irá nos trazer uma noção do que é a democracia.
O pensador traz duas correntes iluministas que vão explicar diversos interesses sociais que surgiam na época gerando discursos morais. A primeira corrente se chama "corrente do institicionalismo transcendental". Nela são desenhados arranjos que ditam como a sociedade perfeita deve ser, então, na hora de aplicar a justiça a algum caso, eles medem o fato ocorrido com a sociedade extipulada por sua teoria, sendo imposta então a justiça que eles achavam que era a correta para aquela situação. Os principais representantes dessa