Kalecki - Departamentos
Adam Smith, defendia que quanto maior a poupança a Poupança dos capitalistas maior seria a acumulação de capital e com isso se geraria o progresso econômico. Adam Smith condicionou que teria de haver uma poupança prévia (anterior) e estabelecia ou ao menos sugeria, que a principio toda produção teria de ser necessariamente comprada e a parte não comprada (poupada, seria adquirida como acumulação.
Surge a Lei de Say – Toda produção cria uma demanda necessária para absorvê-la.
James Mill afirma em seus livros que: “A produção de mercadorias cria, e é a única e universal causa que cria, um mercado para as mercadorias. (...) A demanda de uma nação é sempre igual à produção de uma nação”. Segundo Say (Tratado de Economia Política, 1814): “Um produto, tão logo seja criado, nesse mesmo instante gera um mercado para outros produtos em toda a grandeza de seu próprio valor”.
David Ricardo mais tarde deu mais fundamentos a Lei de Say, e deu mais importância a ela, na interpretação dos diversos problemas: a acumulação de capital e o desenvolvimento econômico, a impossibilidade de crise de superprodução, a distribuição derenda entre salários e lucros, a insignificância da exportação e dos gastos públicos para o aumento da produção.
Nessa mesma época surge Malthus refutando a ideia da Lei de Say na sua teoria populacional (onde dependendo do tamanho da população a demanda é maior ou menor). De acordo com Malthus a demanda tende a ser inferior à produção, isso levando em conta de que se os trabalhadores não poupam o mesmo não ocorre com os capitalistas. Dos lucros dos capitais uma parte eles usam para consumir e outra para acumular capital (investir) porém uma parte eles preferem não usar em nada.
Sendo então que a demanda não é necessariamente igual a produção, portanto o progresso econômico não depende só da acréscimo da produção (aumento), mas também do