Graduando
Teorias da Dinâmica Capitalista
2° Semestre de 2013
Monitor: Diego Vieira
3. Kalecki: demanda efetiva e ciclo econômico
3.1 - Distribuição, lucros e renda
3.2 - Os determinantes do investimento e o ciclo econômico “puro”
3.3 - Ciclo e tendência: os “fatores de desenvolvimento”
3.1 - Distribuição, lucros e renda
[Kalecki (1954), caps. 2 a 5; Possas (1987), pp. 91-103; Macedo e Silva (1994), caps. 5 e 7.]
Bibliografia adicional recomendada: Possas (1999). Demanda Efetiva, Investimento e Dinâmica: a atualidade de
Kalecki para a teoria macroeconômica , Itens 1, 2 e 3. Revista de Economia Contemporânea, 3(2)
a) Preços e distribuição
Kalecki: engenheiro, trabalhava no “IBGE” da Polônia (contas nacionais)
Kalecki
Em comum com Keynes:
•PDE → mas formulação radicalmente diferente
•Microfundamentos
•Criam contabilidade nacional muito parecidas
Diferença com Keynes:
•Não há análise do ex-ante em Kalecki (não discute emprego)
•Apresentação da Demanda Efetiva totalmente ex-post
•Kalecki tem teoria do ciclo econômico → modelo que gera trajetória temporal, dinâmica
Kalecki não tem:
•Expectativas
•Taxa de juros (citada, mas não tem importância)
Por isso pós-keynesianos não gostam dele (Paul Davidson principalmente)
Possas: expectativas são centrais em Keynes. Mas existem expectativas implícitas em Kalecki.
Kalecki não trata de moeda explicitamente → mas trata do PDE e economia precisa ser necessariamente monetária.
Keynes e Kalecki: criadores da macroeconomia
→ emprego determinado pelo nível de atividade via coeficiente técnico. Emprego é questão macro.
Teorias ortodoxas recentes: emprego é micro.
Possas: Óbvio que tem fatores micro que importam, mas não é só isso (não basta ter “capital humano” ).
Emprego
Fatores conjunturais → nível de atividade
Fatores estruturais → tecnologia, mudança da estrutura industrial
Distribuição não é essencial para discutir a dinâmica (não que não afete, mas é secundário).
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