Economia
John Maynard Keynes publicou A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, em que o autor desenvolve o Princípio da Demanda Efetiva como base para a determinação do produto real e da renda.
De acordo com Keynes, o empresário toma sua decisão de quantos trabalhadores contratar e de quanto produzir com base em quanto ele espera vender, para o autor, o empresário se defronta com duas curvas virtuais que ele denomina de: I. Oferta Agregada: a renda necessária para o empresário oferecer determinado volume de emprego; e II. Demanda Agregada: a renda que o empresário espera receber por oferecer determinado volume de emprego. A curva de oferta agregada de bens e serviços reflete as condições de custos marginais crescentes e, como tal, a ampliação do emprego eleva a renda necessária para o empresário. Já a demanda agregada reflete as expectativas dos empresários sobre o volume de gastos dos consumidores e dos demais empresários (investimento).
A maximização de lucro faz com que o emprego aumente enquanto a renda esperada pelo emprego adicional superar a renda necessária. o volume de emprego será determinado pelo ponto de intersecção da oferta agregada e da demanda agregada. Neste ponto, estabelece-se o nível de produção e assim a demanda efetiva de trabalho.
O nível de emprego é determinado no mercado de bens e serviços pelas expectativas dos empresários. Dada a massa de salários reais, a disputa dos trabalhadores por salários nominais é uma luta pela repartição dessa massa salarial entre as diferentes categorias, com isso, explica-se a inflexibilidade para baixo dos salários nominais. Os principais componentes da demanda são o consumo e o investimento.
Como veremos, mais adiante, Keynes considera o consumo agregado uma função estável da renda: o consumo se amplia conforme cresce a renda, mas não na mesma magnitude. Keynes definiu uma variável chamada propensão marginal a