juventude aspectos culturais
“Ninguém segura a juventude do Brasil!”. Para se estudar esse objeto é necessário sondar os fatores históricos e culturais utilizados pela juventude e que também são objetos de estudo; são eles: CINEMA, MÚSICA, PROPAGANDA, PINTURA, CHARGE, FOTO, POESIA e TEATRO, fontes valiosas que podem revelar o que esse grupo pensa, como se expressa e o que os leva a se manifestar por meio de tais eventos. A pessoa que estuda esse tema deve usar toda a sua criatividade para se chegar a uma conclusão mais sólida, pois como falamos anteriormente, a juventude jamais poderá ser classificada apenas como uma fase da vida humana, ela é expressão constituída de riquíssimos valos sociais e históricos.
A nossa sociedade brasileira passou por grandes transformações no século passado envolvendo todos os grupos que a compõe: a política, a religião, a sociedade e a família. As crises político-econômicas também contribuíram para essas mudanças. Com essas metamorfoses surgiram também vários “novos problemas” na história não somente do Brasil, mas no mudo todo. Em 1974, na França, é lançado um livro onde são abordados esses novos problemas. No terceiro volume é citado o novo objeto da história: os JOVENS. (Cf. LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre).
Estudos sobre a história da juventude no Brasil destacam e até privilegiam as manifestações estudantis que iniciaram pela década de 1950. Depois disso, a juventude brasileira recebeu várias denominações. Na década de 50, intitulada “anos dourados”, a juventude ficou conhecida como rebeldes sem causa ou juventude transviada. Na década dos “anos rebeldes”, 1960, ela passa a ser chamada de revolucionária. Por fim, chega a década de 1990 onde se fala de uma geração Shopping Center. Essas nomenclaturas, na verdade são cheias de preconceitos devido o contexto histórico da época.
Hobsbawm (1995) comenta que, a partir dos anos 1950 a juventude brasileira vivenciou uma espécie de ascensão, seguindo o modelo dos Estados Unidos, onde a