Just In Time. Nos anos 70 a fábrica japonesa Toyota, com o intuito de minimizar custos, cortar as gorduras, reduziu seus estoques, tanto de suprimentos quanto de produtos finais, implantou a ideia de produzir somente o necessário para atender a demanda. A princípio parece uma ideia simples, mas se torna altamente complexo em função de que, o mesmo, altera toda a filosofia de trabalho de uma fábrica, desde o ponto mais alto da empresa em questão, até ao chão de fábrica, bem como seus fornecedores, tanto de produtos quanto de mão de obra. Dentro deste processo a melhoria dos produtos, serviços, relacionamentos interpessoais, questões administrativas, transportes e etc., devem estar completamente comprometidos para o melhor desempenho possível e um constante aprimoramento de todo o processo e, consequentemente, da empresa e de seus produtos. Para conseguirmos a implantação do JIT em uma empresa, devemos ter em mente que a interação com o cliente é o ponto principal, pois é dele surge a compra do produto que gera a ordem de produção. Com estas definições, podemos verificar que, além de apresentar um produto com o menor preço possível, uma melhor qualidade, dentro de um prazo de entrega razoável, e sendo este o mais perto das necessidades do cliente, o mesmo terá uma maior satisfação. Também faz parte do processo a melhoria da empresa, bem como de seus administradores, conseguindo-se assim o aperfeiçoamento do ser humano e o comprometimento do mesmo dentro das organizações. A terceira ideia a ser abraçada é a plena satisfação do cliente, através do atendimento de suas necessidades e aspirações primando sempre por oferecer-lhes produtos de qualidade, prazos de entrega e custos dentro de padrões aceitáveis.
1) Como você vê a relação entre o JIT e a superprodução?
Um vai contra a filosofia do outro. O Just In Time foi criado para controlar e evitar a geração de estoques, pois seu lema é literalmente “tudo a