Just in time
Diversos sistemas de produção coexistem no mundo contemporâneo. Não podemos afirmar que um suplanta o outro de modo absoluto, porém podemos afirmar com segurança que existem formas mais adequados do que outras para atingirem-se objetivos em contextos particularizados. As bases da manufatura clássica foram lançadas ao final do século XIX, constatando-se que as metodologias da engenharia não conseguiriam dar conta dos problemas organizacionais que se articulavam naquele contexto. Na época já existia uma forte base industrial composta de grandes empresas produtoras de produtos essencialmente padronizados, sendo aproveitados os grandes contingentes de mão de obra pouco qualificadas disponíveis. Canais de distribuição foram direcionados para os grandes centros consumidores metropolitanos dos países-líderes do mundo industrializado, desenvolvendo-se vastas redes de transportes multimodais. Os métodos de produção foram sendo desenvolvidos, atingindo a resultados fantásticos, Henry Ford (1863-1947) funda a Ford Motor Company em 1903, lançando o modelo T em 1908, revoluciona a política salarial, pagando 5 dólares por dia aos seus funcionários (salário-mínimo). A produção em massa, implementada pela Ford consistia em parâmetros muito bem estabelecidos, uma progressão ordenada das mercadorias nas instalações fabris, uma especialização do trabalho, contemplando-se as operações de forma fragmentária (operações desmembradas em suas partes constituintes). De um patamar de 1000 dólares, o veículo da empresa foi comecializado até por menos de 400, enquanto que a produção após 11 anos de funcionamento passou para cerca de 2 milhões de veículos/ano. O modelo T atingiu uma produção de 15.000.000 de unidades no dia 26 de maio de 1927.
Na década de 30 as indústrias já apresentavam maior complexidade (o modelo tinha cerca de 5.000 peças), desenvolvendo-se meios de gerenciamento mais participativos. Elton Mayo desenvolveu experimentos em