just in time
Um exemplo aqui no Brasil é a fábrica da Volkswagen situada na cidade de Resende no estado do Rio de Janeiro. No mesmo terreno situam-se as instalações dos fornecedores de peças. Após recebido o pedido, a VW de imediato solicita aos fornecedores as peças necessárias o que prontamente é atendido. Nesse caso, todos os processos são realizados em tempo bem menor que em outros métodos de produção. Também há uma economia no tempo e no custo do transporte entre o fornecedor e a empresa solicitante
Muito tem se falado destes dois sistemas, o sistema Just in Case é apresentado como vilão. Utilizando ao máximo os recursos disponíveis produzindo em grandes quantidades e fazendo estoque, neste sistema acreditava que antecipar a demanda do mercado e fazer estoque a empresa adquire uma vantagem competitiva e passará a frente dos seus concorrentes.
O sistema just in case é apresentado como a salvação, não existe a preocupação de se utilizar todos os recursos, a preocupação é com o gargalo do processo. O gargalo define a quantidade de peças a ser produzida. Não existe uma preocupação com a eficiência individual, a eficiência resultante na célula de produção é baseada em quanto o gargalo produz. Toda a atenção é focada no gargalo.
Criticamos o Just in Case por maximizar ao máximo os recursos, para que haja a maximização de máquinas e pessoas a solução encontrada na época foi aumentar os níveis de estoque em processo, depois de algum tempo descobriu-se o custo destes estoques em processo. Perdeu-se o controle do nível destes estoques em processo, o sistema ficou confortável para quem faz a gestão dos processos, aumentou as perdas por motivo de qualidade quando se errar erra muito de uma vez, acabou ficando impossível definir uma data exata de quando o produto será entregue, etc.
Da forma como algumas autores e consultores tem apresentado o just in time, descrito acima, estão esquecendo de quantificar o vácuo no processo