Just in time
Segundo Voss (1987), just in time (JTI) é uma abordagem disciplinada, que visa aprimorar a produtividade global e eliminar os desperdícios. Ele possibilita a produção eficaz em termos de custo, assim como o fornecimento apenas da quantidade necessária de componentes, na qualidade correta, no momento e locais corretos, utilizando o mínimo de instalações, equipamentos, materiais e recursos humanos. O JIT é dependente do balanço entre a flexibilidade do fornecedor e a flexibilidade do usuário. Ele é alcançado através da aplicação de elementos que requerem um envolvimento total dos funcionários e trabalho em equipe. A filosofia chave do JIT é a simplificação.
A aplicação do conceito de puxar a produção e do JIT conseguem reduzir o volume de inventário e propiciam maior flexibilidade ao sistema produtivo. Isto torna este modelo conhecido como Produção Enxuta (FERRAES NETO, 2000).
Segundo Aguiar (2002) o JIT trouxe inúmeras inovações para a organização e gestão interna da produção. Ele diminui o desperdício pela redução de estoques, pois as peças devem estar disponíveis apenas na quantidade certa e no momento preciso.
No JIT os insumos são fornecidos apenas no momento do processamento. O sistema substituiu o just-in-case, o estoque fica disponível para quando for necessário ao processo produtivo. O JIT visa diminuir os estoques, com a consequente redução de custos, pois utiliza menos recursos e menor área. Além disso, no JIT um produto apenas é fabricado quando é feito um pedido pelo cliente – o que desencadeia uma reação que vai até a requisição dos insumos necessários junto aos fornecedores. Finalmente, a implantação do JIT requer uma grande flexibilidade na programação da linha de produção (HECKERT E FRANCISCHINI,1998).
O objetivo deste trabalho é expandir conhecimentos sobre Just in Time, seus objetivos, suas técnicas, os problemas quanto a sua implantação e compara Just in Time com MRP.
2. Aspectos metodológicos
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