Just in time
(Segundo Merrill (2004)) a soja se desenvolveu na parte leste da Ásia. Planta de origem rasteira que evoluiu com o cruzamento de dois tipos de sojas selvagens, que foram melhoradas através de experiências científicas na antiga China.
O seu cultivo foi ignorado pela parte Ocidental do planeta até a segunda década do século XX. A partir de então os Estados Unidos da América (EUA) passa a reconhecer a soja como um produto agrícola de grande potencial econômico e alimentar (rico em vários nutrientes benéficos a saúde). Filho (2011) afirma que no final do século XIX, através dos Estados Unidos, o Brasil tem seu primeiro contato com a soja. No entanto, em 1914, passa a cultivá-la como suprimento na agropecuária, no estado do Rio Grande do Sul, onde o clima e o ecossistema ofereceram condições favoráveis para o seu desenvolvimento. Em 1940 o grão passa a ser industrializado.
Conforme RESENDE ET al., (2007) e Filho (2011), na década de 80, a agricultura da soja se expandiu para a região Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso) do Brasil. Devido à evolução tecnológica expansão das fronteiras agrícolas, a implantação da soja na região obteve um grande sucesso. O estado do Mato Grosso tornou-se então, o maior produtor de soja do país. Entretanto, a infraestrutura na área de transporte não acompanhou o desenvolvimento da produção do grão.
Baseado em dados do IMEA (Instituto-Mato-grossense de Economia Agropecuária) o maior produtor nacional de soja é a cidade de Sorriso (MT), com a maior média de colheita do grão no país (2011/12), destacado por 610.000 hectares reservados ao cultivo da soja (NASCIMENTO G1, MT, 2012).
A soja foi o responsável direto pelo início da agricultura comercial no país, gerando uma ligeira mecanização das lavouras, forçando o desenvolvimento do transporte (DALL’AGNOL 2000).
Um dos principais produtos na pauta da exportação brasileira desde 2002 é a soja. No período de 2002 a 2010 o saldo comercial do grão é