Just in time
Começou no Japão, nos anos 70, e seu crédito é dado à Toyota Motor Company, que o desenvolveu buscando um sistema de administração que pudesse coordenar a produção com a demanda específica de diferentes modelos e cores de veículos tendo o menor atraso possível. (CORRÊA E GIANESI, 1993)
O JIT é muito mais do que uma técnica ou um conjunto de técnicas de administração da produção, ele é considerado uma filosofia, que inclui aspectos de administração de materiais, gestão da qualidade, arranjo físico, projeto do produto, organização do trabalho e gestão de recursos humanos. O JIT pode ter seus aspectos traduzidos como: produção sem estoques, eliminação de desperdícios, manufatura de fluxo contínuo, esforço contínuo na resolução de problemas, melhoria contínua dos processos, entre outros. (CORRÊA E GIANESI, 1993)
O objetivo principal do JIT é a melhoria contínua do processo produtivo, através de um mecanismo de redução dos estoques. Os estoques têm sido utilizados para evitar descontinuidades do processo produtivo, diante de problemas de qualidade, quebras de máquinas, e preparação de máquinas. O estoque funciona como um investimento necessário quando problemas como os citados ocorrem no processo produtivo. (CORRÊA E GIANESI, 1993)
O JIT pretende então, reduzir os estoques, de modo que os problemas fiquem visíveis e possam ser eliminados através de esforços concentrados e priorizados. Com esta prática o JIT pretende fazer com que o sistema produtivo alcance melhores índices de qualidade, maior confiabilidade de seus equipamentos e fornecedores e maior flexibilidade de resposta, através da redução dos tempos de preparação das máquinas, produzindo lotes menores e mais adequados à demanda de mercado. (CORRÊA E GIANESI, 1993)
As empresas que implementam a filosofia JIT reconhecem a necessidade de algum estoque em processo para que a produção possa fluir, mas argumentam que esta necessidade é menor do que se considera. Manter a continuidade do fluxo