Juros
O tempo é um fator diretamente proporcional ao valor do dinheiro, podemos afirmar que quanto maior o período, maiores serão as influencias dos agentes externos em relação ao poder de compra da moeda específica. Todo capital parado e não investido , perde o que poderia estar recebendo em forma de juros.
O valor do dinheiro sofre influência dos juros a ele aplicados, seja através de um investimento que o faça render, o custo de sua captação ou até mesmo o custo de oportunidade, quando o mesmo não é investido.
Os juros, de modo geral, é a remuneração do capital empregado. Para quem empresta, os juros são uma compensação pela transferência do usufruto do capital. Já para quem investem, os juros representam o retorno de um capital investido. Segundo Anísio Costa Castelo Branco, 2008: Os juros aplicados ao capital podem ter dois pontos de vistas:
- De quem paga: os juros podem ser chamados de despesas financeiras, custo, prejuízos, etc.
- De quem recebe: podemos entender como sendo rendimentos, receitas financeiras, ganhos, etc.
No regime de juros simples apenas o capital inicial, também chamado de principal, rende juros. Nesse regime não se somam os juros do período ao capital para o cálculo de novos juros nos períodos seguintes. Juros não são capitalizados e, conseqüentemente, não rendem juros.
No regime de juros compostos somam-se os juros do período ao capital para o cálculo de novos juros nos períodos seguintes, os juros são capitalizados e passam a render juros.
No nosso dia-a-dia o regime mais adotado é a capitalização composta, seja na compra de um bem, pagamento de financiamentos, em qualquer sistema financeiro e no cálculo econômico.
As aplicações feitas com juros simples evoluem linearmente, já nas aplicações com juros compostos a evolução é exponencial. “Por isso, sempre teremos o valor