JULIANA
A seleção de materiais foi realizada a partir de critérios ambientais, dando preferência aos que contêm componentes reciclados, baixa toxidade, alta durabilidade e sejam produzidos próximo do local da obra - num raio de até 800 quilômetros - como forma de minimizar a emissão de gases de efeito estufa. Internamente, o projeto prevê o uso de pisos permeáveis com cores claras, como o limestone e o granito, para tentar reduzir o efeito das ilhas de calor, que aumenta a temperatura interna dos ambientes.
O projeto é norteado pelos critérios de sustentabilidade ambiental, econômica e social. Para isso, a arquitetura previu a utilização de recursos naturais, como a energia fotovoltaica e a água da baía de Guanabara para a climatização do interior do edifício e no espelho d´água.
As estruturas metálicas que se movimentam como asas, na cobertura, servirão de base para a instalação dos painéis fotovoltaicos*, responsáveis por parte da captação de energia do edifício. Os elementos operáveis do telhado têm finalidade ambiental, uma vez que podem abrir e fechar, adaptando-se ao ângulo do sol. Dependendo da hora do dia, a aparência externa do prédio se modificará em prol da maior captação de energia solar. Desenvolvidas especialmente para este projeto, as células fotovoltaicas serão de silício cristalino com 156 x 156 milímetros. A capacidade de captação da usina fotovoltaica será de 7% a 9% da