Juliana
Epistemologia do Jornalismo
Pfra. Dra. Joanita Mota
Juliana Alves Vidal de Lima
Análise crítica ao jornalismo maranhense
Desde o início da imprensa maranhense, em 1821, as principais atividades relacionadas a circulação de informação se concentravam em São Luís, capital do estado. Por questões sociais e culturais, o interior era parcialmente excluído da rota de informatividade. Isso, aliás, acontece até hoje. Cidades de médio e grande porte no estado, como São Luís, Imperatriz, Balsas e Caxias, possuem uma imprensa relativamente presente e vasta. No entanto, municípios de menor expressão ficam as margens dos jornais de grande circulação no estado. A informação, para eles, vem dos jornais da Capital, que pouco atentam para os problemas do cotidiano de suas comunidades, dando apenas destaque em situações extremas.
Apesar disto, a mídia ludovicense, que supostamente é a de maior alcance e qualidade no estado, deixa a desejar em diversos fatores. O político não é o único deles, muito embora seja inevitável falar sobre ele em uma crítica ao jornalismo maranhense. Vimos em sala de aula algumas condutas consideradas parciais de alguns veículos de comunicação do estado. O interesse e benefício financeiro, político ou social, não necessariamente do jornalista – quem escreve – mas da empresa para quem presta serviço, acaba sendo um dês-serviço para a população, que é alheia a informações que lhe poderia ser útil e assiste ou lê a uma realidade maquiada, atendendo aos anseios de quem controla, de certa forma, a mídia local.
Mídia alternativa, os blogs também se mostram fonte de informações parciais e baseadas em interesses, mas não apenas isso. Especialmente nesta plataforma, há uma disputa enorme entre os “jornalistas” para serem os primeiros a noticiar determinado acontecimento. Este anseio pelo furo já causou inúmeros postagens que foram desmentidas