Judo
22/10/2012 - 11:16 Ingrid Vogl A tarde quente de uma sexta-feira já anunciava que a brincadeira seria divertida na piscina da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Agostinho Páttaro, que entre as cinco unidades da rede municipal de ensino que possuem o equipamento, é a que mais utiliza o espaço aquático com atividades lúdicas. A menina dos olhos. É assim que notamos a piscina logo que se entra no grande pátio interno da escola. Os alunos se aprontam na sala de aula animadamente, fazem fila e se organizam - sempre acompanhados da professora e de estagiários - para entrar na grande e rasa piscina. São cerca de 50 cm de profundidade cuidadosamente calculados para que as crianças se sintam confortáveis e seguras. As regras para as brincadeiras aquáticas são claras: não pular constantemente de fora para dentro da água; quem sai não pode entrar novamente (ao menos que seja para ir ao banheiro) e só entra na piscina quem estiver devidamente vestido e com boias apropriadas para garantir a segurança dos pequenos em atividades que duram 40 minutos. Além disso, os alunos só entram na piscina se os pais autorizarem. Aprendendo mais Do lado de fora e com as mãos agarradas à grade olhando fixamente para os amigos brincando sem parar na água, Bárbara da Costa Mendes Ferreira, 5 anos, não se conformava em não estar na piscina. O motivo era que ela havia esquecido a parte de cima do biquíni. Mas a professora Luciene Mastrandrea logo resolveu o drama, permitindo que a menina emprestasse a peça da irmã Maria Clara, 4 anos, que estava em outra atividade na escola. "Na água, as crianças aprendem a se relacionar de maneira diferente, elas aprendem a se respeitar", diz a professora Luciene, que cita o trabalho aquático com alunos com necessidades especiais como especial e maravilhoso. "A reação de quem tem deficiência física com a água é boa e é importante para as crianças sentir o meio liquido", disse a