Oliveria
KORP, Joniel¹; DAHLEM, Rodolfo¹; POZZATTO, Rafael¹; RUBIN, Laura¹; ROSA, Linda¹; KRAMBECK, Indiara¹; DECIAN, Aline¹; COSER, Janaina² Palavras-chave: Bioética. Profissional da saúde. Introdução A Bioética é uma ética aplicada, chamada também de “ética prática”, que visa “dar conta” dos conflitos e controvérsias morais implicados pelas práticas no âmbito das Ciências da Vida e da Saúde do ponto de vista de algum sistema de valores chamado também de “ética” (JUNGES, 2002). Como tal, ela se distingue da mera ética teórica, mais preocupada com a forma e a “contingência” dos conceitos e dos argumentos éticos, pois, embora não possa abrir mão das questões propriamente formais (tradicionalmente estudadas pela ética), está instigada a resolver os conflitos éticos concretos (JUNGES, 2002). Tais conflitos surgem das interações humanas em sociedades a princípio seculares, isto é, que devem encontrar as soluções a seus conflitos de interesses e de valores sem poder recorrer, consensualmente, a princípios de autoridade transcendentes (ou externos à dinâmica do próprio imaginário social), mas tão somente “imanentes” pela negociação entre agentes morais que devem, por princípio, ser considerados cognitiva e eticamente competentes (PESSINI, 2010). Por isso, pode-se dizer que a bioética tem uma tríplice função, reconhecida acadêmica e socialmente: (1) descritiva, baseada em descrever e analisar os conflitos em pauta; (2) normativa, com relação a tais conflitos, para proscrever os comportamentos que podem ser considerados reprováveis e de prescrever aqueles considerados corretos; e (3) protetora, no sentido bastante intuitivo, de amparar na medida do possível, todos os envolvidos em alguma disputa de interesses e valores (ENGELHARDT, 1998).
¹ Alunos do Curso de Biomedicina - Universidade de Cruz Alta, UNICRUZ-RS
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Biomédica, Docente do curso de Biomedicina Universidade de Cruz Alta,