Joyce Trabalho

Público / Privado – Lições de Arquitetura

Todos nós sabemos existe uma oposição entre “público” e “privado” essas se tornam sintomas da desintegração das relações humanas básicas. Todos querem ser aceitos, se inserir na sociedade. O que seria considerado público e privado em relação a ambientes, que pode ser utilizado por uma ou mais pessoas, que cuidam ou não do lugar, que mora ou apenas trabalha.
Na cidade de Bali, o que ocorre é muito diferente da nossa realidade. Lá, as famílias moram juntas, pequenas famílias, que formam a família extensa. As casas, geralmente são feitas dentro de um contorno de bambu, onde apresentam os quartos que são construídos separadamente, no meio há um pátio, onde fica o portão de entrada, após isso, encontra-se também separadas, a cozinha e o berçário. Para eles isso é muito comum, e para quem vê de fora, tem que tomar cuidado se entrar sem pedir permissão, pois você será um intruso que invadiu uma residência.

A questão de acesso ao público tem que ser bem pensado, pois lugares que podem ser considerados públicos, podem ser privados também, por algumas horas. Como por exemplo, estações de trem, que durante o dia, são abertas, mas a noite são fechadas e a seguradas por vigilantes, impedindo a passagem das pessoas. E também a questão de casas onde há entre elas, passando por cima da rua, varais de roupa. Onde as pessoas deixam de forma natural, e que elas respeitam muito, pois pertence ao outro. Essa questão entra nas demarcações territoriais, que é onde se dividi o público do privado. Assim como bibliotecas e escritórios, que muitas vezes são grandes espaços, com mesas juntas, sendo considerado publico, mas com a utilização de aspectos arquitetônicos, como as pranchas, trás certo tom de privacidade, para quem esta utilizando. O livro cita lugares na Europa, que são muito comuns esses acontecimentos, como Paris, Inglaterra e Itália.

Em plantas pode-se deixar claro, num edifício, por exemplo, qual é a parte de acesso ao publico e