Jovens no Mercado de Trabalho
Há muito tempo o adolescente já vem enfrentando dificuldades para o início de sua carreira profissional. Isto se deve ao fato de que ele não tem experiências, não sabe a profissão que deseja seguir ou ainda pelo preconceito da sociedade. Quando uma empresa procura alguém pra ocupar um cargo, deseja que a pessoa apresente os pré-requisitos, que tenha as qualificações necessárias ou que já tenha atuado na área específica. Geralmente, os jovens quando buscam o primeiro emprego, não correspondem a todas essas exigências, e a principal dificuldade é a “falta de experiência”, seja por questões financeiras, seja por falta de oportunidade, ou até por opção. Isso pode, por exemplo, colocá-lo em desvantagem em relação a candidatos mais velhos em um processo seletivo. A proposta é que o jovem comece sua vida profissional em funções mais simples, para poderem adquirir certa experiência profissional, e ter a chance de mostrar seu valor e seu potencial, para em seguida aspirar a cargos de maior desafio.
Alguns jovens desde a infância já têm em mente a profissão que desejam seguir, outros vão tomando conhecimento de algumas áreas de atuação e também fazem a sua escolha. Entretanto, algumas ocupações são “tragadas” pelos tempos, “desaparecem” por conta das novas invenções. A esse cenário, juntam-se as reformas econômicas e o próprio mercado de trabalho colabora com o aumento da inquietação ao se mostrar cada vez mais mutável. O resultado disso é um ponto de interrogação: que carreira vou seguir? Quem se encontra diante dessa encruzilhada tem enfrentado fortes angústias. E o próprio ensino não parece estar preparado para responder com rapidez a tantas novas perguntas.
Além disso, os adolescentes muitas vezes também são discriminados pela sua maneira de se vestir, de falar, de não se portar adequadamente . Eles são estigmatizados como marginais, que não trabalham. Há assim um preconceito muito forte da sociedade em geral, mas se