Jovens no Mercado de Trabalho
É importante assinalar o peso que e educação tem na preparação para o mercado de trabalho. Jovens que estudaram em escolas particulares e que fizeram curso superior terão mais oportunidades de iniciar uma carreira de sucesso. Porem o jovem que veio de escola pública e não possui alguma formação normalmente ocupará cargos mais inferiores e terá mais dificuldade em inserir-se no mercado de trabalho.
Além dessa observação quanto a escolaridade, muitos jovens também encontram dificuldades em inserir-se no mercado de trabalho devido ao adultismo (discriminação contra jovens baseada na idade), estes são apontados como imaturos e irresponsáveis, perdendo assim diversas oportunidades.
A inserção do jovem no mercado de trabalho apresenta-se como uma coisa desafiadora e que tem sido constantemente debatida.
Lei de Aprendizagem:
Pela Lei de Aprendizagem (10.097/2000), empresas de médio e grande porte devem ter entre 5% a 15% do seu quadro de funcionários formado por aprendizes. Para ser contratado como aprendiz é preciso ter entre 14 e 24 anos e estar matriculado na escola ou já ter concluído o Ensino Médio. Também é necessário cursar um programa de educação profissional oferecido pelo Sistema S, por escolas técnicas ou entidades sem fins lucrativos.
O que acontece é que diversas empresas não abrem suas portas para essa contratação.
O país vem investindo em programas com foco na preparação profissional do jovem, porém só isso não garantirá ao jovem uma boa profissão, vai depender também de como as empresas vão receber estes jovens. Algumas empresas apresentam grande jornada de trabalho, essas jornadas não deveriam ser reduzidas, para que assim os jovens tivessem tempo e pudessem conciliar emprego e estudos afim de se profissionalizar? Outras empresas porém desempenham um papel oposto, investindo em seus jovens com cursos preparatórios investindo em sua especialização e formação.
No Brasil, apenas 36% dos jovens entre 15 e 24 anos