Jornalismo sensacionalista
Com o advento dos meios de comunicação e com o aumento da inclusão social, surge um jornalismo mais presente e eclético, por vezes cumpridor de suas obrigações, por vezes não. Contudo, destaca-se com clareza, vários estilos jornalísticos, entre eles estão: O Jornalismo Público e o Sensacionalista.
O Jornalismo Público é de fundamental importância social, exerce um papel nobre e indispensável na construção de uma sociedade mais justa e democrática, age com influência em todos os setores sociais, pois conquistou, a duras penas, credibilidade e respeito desde o combate à repressão militar até a redemocratização do país. O Jornalismo Público caracteriza-se por uma linha de trabalho mais “sóbrea”, mais ética, reservando-se a transmitir as notícias de forma mais imparcial possível, sem alegoria ou apelação.
Porém, observa-se um fenômeno cada vez mais comum nas mídias e em algumas empresas jornalísticas, o implacável sensacionalismo. O Jornalismo Sensacionalista opta pelo contrário do Jornalismo Público e, de forma apelativa e com uma linguagem própria, faz de um fato ou acontecimento algo sensacional, daí a expressão sensacionalista. Programas de televisão e rádio de cunho jornalístico, jornais impressos, entre outros que seguem essa linha editorial sensacionalista, têm ganhado espaço no mercado da informação, principalmente entre as classes C,D e E, porém, é preocupante com que objetivo as pautas são escolhidas e com qual conteúdo as matérias são produzidas, pois, em algumas ocasiões, além de à apuração dos fatos ser irresponsável e tendenciosa, a questão eleitoreira quase sempre está atrelada a esse estilo jornalístico.
Não se pode manchar a imagem do jornalismo brasileiro construída com esforços e sacrifícios ao longo de mais de três décadas, ainda que haja “necessidade de sensacionalizar” algum acontecimento, a responsabilidade e a ética na produção das notícias devem ser prioridade.
Texto de Henrique