Jornalismo Sensacionalista
O sensacionalismo pode ser definido como uma determinada postura na comunicação de massa, aonde os eventos e assuntos das histórias são retratados de forma exagerada, para aumentar a audiência dos seus leitores e/ou telespectadores. Algumas formas conhecidas de sensacionalismo são: abordagens insensíveis, apelações emotivas, criação de polemicas, notícias com fatos intencionalmente omitidos. Basicamente, pode se dizer que é qualquer forma de atrair a atenção da população.
Esta prática não é um fenômeno isolado dentro das sociedades, pois faz parte de um processo histórico e cultural implícito a todos. Estudos comprovam que os primeiros registros de sensacionalismo foram notados ainda na Roma Antiga com a sua ‘Acta Diurna’, na qual, relatos e anúncios oficiais que eram produzidos e exibidos diariamente em murais públicos, que serviam para espalhar as notícias para populações não alfabetizadas.
Esse método de jornalismo, que surgiu como uma forma de trazer um novo nicho de audiência para as notícias, sempre foi fortemente usado sobre as classes inferiores, as quais, acredita-se, possuíam pouco interesse em obter informações sobre assuntos como política e economia. Dessa forma, utilizando de tais artifícios, o público se sentia mais interessado em ler os jornais da época.
Essa modalidade de sensacionalismo que conhecemos hoje, veio da França, com seus “Nouvelles Ordinaires” e “Gazette de France”. Esses impressos, que surgiram entre 1560 e 1631, eram extremamente parecidos com os jornais sensacionalistas da atualidade, pois de certa forma acontecia a banalização da notícia.
Podemos afirmar quer o principal objetivo do sensacionalismo é aumentar o número de vendas de um determinado meio midiático. Em outros casos, os meios de comunicação podem noticiar uma situação se