A magia da felicidade
GERALDO MENDONÇA DE LIMA NETO
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
BACHARELADO EM JORNALISMO
ATIVIDADE PARA AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTO - N2
DISCIPLINA DE LEGISLAÇÃO DA ATIVIDADE JORNALÍSTICA
DOCENTE: Ms. THIAGO PENA
ARTIGO ACADÊMICO
Jornalismo de centavos, sensacionalismo e cidadania.
Goiânia
02 dezembro de 2014.
Jornalismo de centavos, sensacionalismo e cidadania.
O jornalismo conhecido no Brasil como imprensa marrom, teve origem nos Estados Unidos no século XIX, tem como característica o caráter exclusivamente noticioso, diferente dos outros jornais de conteúdo ideológico e que, muitas vezes, atendiam a interesses de partidos políticos. Mas a principal característica era o preço, daí o nome “penny”, centavos em Português. Atualmente, esse tipo de jornalismo é também conhecido como jornalismo sensacionalista, carregado de exagero na transmissão da noticia e pelo preço baixo.
O jornalismo sensacionalista explora o caráter emocional e popular dos acontecimentos para atrair seus leitores. Muitas vezes, esse exagero chega à beira da ficção, quanto mais impressionante, quanto mais causar sensação, mais o leitor tem a sensação de estar lendo uma historia e não uma notícia baseada na realidade.
O escritor Edgar Allan Poe já visualizava o desejo do ser humano por tudo que é incrível, tudo que é perverso, mórbido, o escritor disse que todos possuímos o “demônio da perversidade”, aquela irresistível atração por assuntos, imagens, fatos sobre morte, sobre crueldade, violência e bizarrices. Assim, os meios de comunicação sensacionalista utilizam de toda essa gama de assuntos apelativos e elementos de cunho altamente emocionais nos textos e até mesmo na diagramação.
Vendidos a preço irrisório, geralmente o público alvo é a classe C, D, trabalhadores que adquirem o jornal no caminho para o trabalho, para ler como forma de distração nos longos percursos dos transportes coletivos.