Fichamento
Discente: Edson José Rezende, 1º ano noturno
Ideias Centrais:
Redefinir os objetivos da pesquisa antropológica: “Talvez possamos definir melhor o nosso objetivo como uma tentativa de compreender os passos pelos quais o homem tornou-se aquilo que é biológica, psicológica e culturalmente. Desse modo, fica claro logo que nosso material precisa necessariamente ser histórico, no sentido mais amplo do termo” (88)
Crítica metodológica: “As características genéticas hereditárias manifestam-se nas linhagens genéticas, mas uma população - ou, para usar o termo técnico, um fenótipo - não é uma linhagem genética, e a grande variedade de genótipos no interior de uma raça impede a aplicação dos resultados obtidos numa única linhagem hereditária para a totalidade de uma população” (94)
Afirmação do historicismo: “Em resumo, a matéria-prima [as inter-relações] da antropologia é tal, que ela precisa ser uma ciência histórica, uma das ciências cujo interesse está centrado na tentativa de compreender os fenômenos individuais, mais do que no estabelecimento de leis gerais” (107)
Ideia secundárias:
“torna-se necessário formular claramente quais são os objetivos que buscamos alcançar com o estudo da humanidade” (88)
“É preciso ter cautela no uso de similaridades, pois há casos em que formas similares desenvolvem-se em grupos geneticamente não-relacionados” (89)
“Se as mesmas proporções métricas da cabeça são recorrentes em todas as raças, elas não podem ser um critério significativo para caracterizar tipos raciais fundamentais” (90,91)
“Os problemas apresentados por essa classe de fenômenos acarretam dificuldades particulares, pela possibilidade de ajuste da função Às demandas externas; desse modo, é tarefa extremamente incerta distinguir entre o que é determinados pela constituição biológica do corpo daquilo que depende de condições externas” (93)