Jornalismo Internacional
João Batista Natali
As novas caras do jornalismo internacional
* Antigamente, eram os jornais e revistas do Rio que centralizavam a cobertura da política internacional.
* Hoje, as empresas de comunicação tem dificuldade de investir em grandes equipes de correspondentes no exterior, os custos são altos.
* Na época da ditadura era proibido discutir temas vigentes na sociedade daquela época devido à alta censura do momento, então os jornais investiam em cobrir conflitos internacionais.
* O caderno de política internacional caiu no gosto do cidadão-leitor na época da ditadura militar do Brasil, principalmente no governo de Médici. As pautas discutiam temas que não podiam ser explorados no Brasil.
* Muitas vezes, um tema era abordado para que nas entrelinhas tivessem uma reflexão do que ocorria no Brasil.
* A partir do governo de João Figueiredo, assuntos nacionais começaram a voltar para a pauta do jornalismo diário. Desse modo, os assuntos internacionais passaram a ter menos importância dentro das redações.
* A importância do jornalismo internacional havia crescido artificialmente em razão à falta liberdade política, mas depois, a ordem foi restabelecida.
O fim da guerra fria
* Nos anos 90, o enfoque dos noticiários deixou de ser baseada nos capítulos da Guerra Fria. Já não era preciso identificar o posicionamento dos países dentro do contexto global e as conseqüências para o conflito da Guerra Fria.
* Importante jornalista da época – Carlos Lacerda – se destacou com uma série de reportagem sobre a África e seus conflitos e também tentou a presidência do Brasil
* Acaba o momento de polarização mundial e entra em cena a soberania dos Estados Unidos – única superpotência.
* Os EUA tiveram três formas de comando:
* Primeira – Bush pai – já sabia que a partir dali os EUA seria uma superpotência isolada, foi nesse governo que ocorreu a guerra do Golfo e a invasão do Kwait pelo Iraque. Guerras diplomáticas.
* Segundo –