Jornalismo Cultural
Disciplina: Jornalismo Especializado
Professora: Alessandra Meinicke
Alunas: Carolina Ignaczuk e Daniela Schwanke
Jornalismo Cultural
Histórico
Não é possível datar com precisão o nascimento do Jornalismo Cultural. Sua história, ainda assim, pode ser contada através de fatos marcantes, como importantes publicações que atingiram notoriedade na época e, ainda hoje, servem como parâmetro para aqueles que buscam, nos dias atuais, a qualidade editorial e crítica vivida anos atrás.
Segundo Daniel Piza (2003), um dos marcos da trajetória do Jornalismo Cultural seria o ano de 1711, quando Richard Steelle e Joseph Addison, ensaístas ingleses, fundaram o The Spectator, revista que levava a filosofia para espaços além dos convencionais, aproximando-a de um número maior de pessoas. O Jornalismo Cultural é um “produto” que surgiu depois do Renascimento, de maneira que todos os movimentos posteriores contribuíram para a ascensão desse estilo jornalístico e o surgimento de vários autores importantes para sua história.
No Brasil, o movimento cultural ganhou força tardiamente, apenas no final do século XIX, vendo crescer um dos maiores nomes da literatura brasileira, Machado de Assis. Sua carreira teve início como crítico de teatro e polemista literário, a exemplo de outros autores que também passaram pelo Jornalismo Cultural, tais como José Veríssimo, Sílvio Romero e Araripe Jr. Estendeu-se também a posteriores publicações de importância, caso da revista O Cruzeiro, Diretrizes e O Pasquim.
Após esta fase, quem passou a desempenhar importante papel no Jornalismo Cultural foram as revistas, que começaram a se especializar cada vez mais em resenhas, críticas, reportagens, perfis, entrevistas e publicações de contos e poemas.
A história jornalística brasileira teve início nos anos 40, sendo que seu auge se estenderia até os anos 60, naquela que é considerada a grande época da crítica brasileira. Nomes importantes