Jornalismo cultural
No século XVIII, expandiu-se na Europa o movimento iluminista de cultura enfatizando valores a artes e à academia. (THOMPSON, 2000). Foi onde a critica de arte se desenvolveu e segundo mostra os autores, esse tipo de texto critico nunca deixou de se colocar na posição de mediação, uma necessidade para este tipo de jornalismo uma vez que como já citado, ele está encarregado de ajudar o público a compreender os códigos artísticos, nem que seja o mínimo e parcial.
Já no século XVX, o processo de industrialização estava avançando cada vez mais, surgiram os folhetins, histórias contadas em partes nos jornais, que davam uma perspectiva mais popular de cultura e sem duvida aumentavam as vendas. Nesse contexto nasce segundo Marcondes Filho o “jornalismo de empresa capitalista”. Esses acontecimentos dos séculos XVIII e XVX influenciaram o jornalismo cultural no Brasil.
Voltando ao principal ponto do texto que é a mediação, mencionada no primeiro parágrafo, vemos que alem de fazer esta ponte entre o publico, bens simbólicos e códigos artísticos também atua diretamente na questão de consumo, garante uma visibilidade de ofertas. O campo jornalístico “detêm o poder de incluir ou de excluir, de qualificar ou desqualificar, de legitimar ou não de dar voz, publicizar e tornar público”. (BERGER, 1996).
Os autores analisam os cadernos culturais dos anos de 1950 ao fim da década de 1970 e 1980 quando as industrias culturais brasileiras tiveram um crescimento expansivo, e atentam para a falta de reflexão e critica no final do século XX . Nos anos 1950, esses cadernos “não