Jornalismo Cultural - Revista Bravo
Jornalismo Cultural
Roda-Viva
Em uma trama de mudanças, sem trair a tradição, a Revista Bravo! têm revelado uma disposição dinâmica e discreta a fim de atrair novos olhares
Idealizada a partir da seção “política dos prazer” da Revista República, a Bravo! foi lançada no mês de Outubro de 1997, por Luís Felipe D’Ávila, Noris Lima, Eduardo Simões e Wagner Carelli, todos profissionais da Editora D’Ávila. A princípio, o projeto editorial de Bravo! trazia como missão apresentar a cultura de modo ensaísta e crítico, oferecendo o serviço de agenda, mas evitando limitar-se a essa função. A revista foi idealizada em um período no qual o mercado de publicações não arriscava investir em periódicos integralmente dedicados a temas culturais.
Apostando em projetos editorial e gráfico ousados, num breve espaço de tempo a revista atingiu o sucesso, pelo valor fundamental no qual a arte confere sentido a vida. Wagner Carelli, primeiro diretor editorial da revista, achava ironia que a Bravo! migrasse para a Editora Abril – o que aconteceu no ano de 2004 -, que na época de seu lançamento mostrou-se notavelmente incomodada com o fato. Contudo, ele desejava que a revista continuasse da mesma forma como fora projetada, distante de ser intitulada como referência para entretenimento. Na época, a seção mais lida e comentada era a de ensaios, composta pela elite intelectual e considerada a mais densa. E hoje? Qual é o ponto forte da publicação? Por quem e para quem é produzida?
Sob a direção editorial de João Gabriel de Lima, desde Abril de 2007 quando assumiu o lugar de Ricardo Lombardi, e produzida por mais quinze profissionais, além dos colaboradores flutuantes, a revista BRAVO! se propõe a apresentar aos leitores o melhor da cultura todo mês. Essa proposta – explícita no slogan da revista desde abril de 2008 – é reforçada a cada editorial da publicação.
Com seis editorias – livros, música, artes plásticas, teatro e dança, cinema e seções