Jornalismo científico: a relação com as fontes de informação
TEMA: Jornalismo científico: a relação com as fontes de informação
As matérias jornalísticas estão muito voltadas para a valorização da espetacularização. O jornalista, além da responsabilidade de imparcialidade no fazer jornalismo, deve se ater, antes de tudo, no processo de fazer o espectador pensar, tendo em vista que diante da notícia o leitor deve ser estimulado a reflexão. O jornalista Marcos Leite, cita no texto “O papel do jornalista científico e ambiental” que o jornalismo científico não deve ser entendido como um almanaque de curiosidades, mas como fornecimento da informação básica que cada vez mais é fundamental para que cada cidadão exerça seus direitos. Para entender como funciona o processo de conhecimento da área científica e poder abordar assuntos relacionados a este tema, o jornalista científico deve munir-se de conhecimento e, para tanto, estar preparado, isso quer dizer, bem informado. De certa forma, para exercer tal atividade é necessário que se especialize em determinado assunto, isso vale para qualquer exercício da atividade jornalística. A razão de muitas vezes, o tema jornalismo científico se tornar um assunto de pouca prioridade nos meios de comunicação é exatamente o que acima já foi citado, a questão da espetacularização das notícias. Isso pode se tornar um desafio para quem desenvolve trabalhos voltados para esta área, até porque essa função não deve ser para qualquer um. No texto “O papel do divulgador e formador do Jornalismo Cientifico”, José Soares Júnior enfatiza a sociedade da informação formou um público ávido por assuntos que expliquem e ensinem as ciências modernas e a alta tecnologia, uma prova disso é o grande número de revistas que tratam desse tema e a popularização de físicos, cientistas e filósofos como, por exemplo, o professor de filosofia Jostein Gaarder que no livro “O Mundo de Sofia”, que populariza a história da filosofia.