Fichamento
O artigo discute sobre pontos essenciais, o conceito, a cobertura ambiental e o contexto social e informativo atual. Verificando assim, que existem fatos concretos e brechas interpretativas a serem pesquisados, em cada um destes pontos, no intuito de se obter maior detalhamento e aprofundamento, constituindo-se avanço científico relevante.
Para alguns, a informação ambiental de qualidade torna-se não apenas estratégica como obrigatória (Belmonte, 2004). Porém, não há unanimidade e muitos não acreditam que a especialização é desnecessária e enquadram o Jornalismo Ambiental como uma subdivisão do Jornalismo Científico. Nesta perspectiva, um dos ícones do jornalismo nas questões ambientais, Randau Marques, considerado um dos primeiros jornalistas brasileiros a se interessar pela temática ambiental, defende que o jornalismo ambiental não existe, mas apenas há jornalismo científico (Barbour, 2003). (MORAES, p. 2, 2008)
Essa proximidade se dá porque os dois guardam semelhanças interessantes com o formato de obtenção de fontes, fatos e, claro, temáticas. Por exemplo, novas pesquisas sobre a biodiversidade na região amazônica podem ser consideradas matérias de cunho ambiental, como também científico. (MORAES, p. 2, 2008)
O autor também coloca a questão da diferença sempre discutida sobre Jornalismo Ambiental x Jornalismo Científico.
[...] o jornalismo ambiental é uma tendência irreversível no jornalismo. Seria o caso, nesta corrente de pensamento, de se imaginar o jornalista buscando influenciar a opinião pública em razão de uma perspectiva diferenciada de mundo. (MORAES, p. 3, 2008)
Por isso, pode-se entender a proposta do Jornalismo Ambiental em relação ao fomento do debate e especialmente da compreensão da relação entre homem e natureza, indo muito além da divulgação e da decodificação de discursos científicos, tal como se deduz do Jornalismo Científico.
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