Jornada de Junho e a Juventude
II. Tarifa Zero
III. Contexto Brasileiro
IV. Jornadas de junho
V. O Que Fica?
I. Para analisar as jornadas de junho precisamos voltar a no minímo 2003, quando em agosto mais de 40 mil pessoas sairam as ruas de Salvador contra o aumento da passagem de ônibus. Naquela ocasião, as crianças pulavam os muros das escolas e bloqueavam diversas ruas da cidade. A Revolta de Buzu, como ficou conhecida, fugia dos moldes tradicionais e hierarquizados, tão conhecidos das décadas de 80 e 90.
Em 2004 a Revolta da Catraca barrou em Florianópolis um aumento e conquistou a aprovação do passe livre estudantil. A organização dessa mobilização muito se assemelhou com a de Salvador, no ano anterior, por seu carater decetralisado.
No ano seguinte, 2005, cria-se o MPL-Brasil, protagonizando a luta contra o aumento da passagem em São Paulo, a II Revolta da Catraca em Florianópolis, que barrou um novo aumento e as mobilizações que barraram um aumento em Vitória.
Em 2009 no Distrito Federal, conquista-se, depois de muitas lutas, desde de 2008, o passe livre estudantil.
2011 foi palco de grandes mobilizações pelo Brasil com vitoria contra o aumento em Teresina.
E em 2013 lutas conquistam, em Janeiro, a revogação do aumento da passagem em Taboão da Serra (area metropolitana de São Paulo). Em Abril, Porto Alegre barra o aumento e em Junho, mais de cem cidades brasileiras conquistam a revogação do aumento na passagem de ônibus.
As Jornadas de Junho colocaram nas ruas, em seu maior momento (17), 250 mil pessoas só em São Paulo. E no dia 20 de Junho presenciamos mais de 3 milhões de pessoas nas ruas em mais de 140 cidades do Brasil.
II. Dentre os impactos positivos do projeto Tarifa Zero, está a drástica diminuição dos custos sociais relacionados à poluição e ao transito, quando o meio de transporte principal é o automovel individual. A contaminação do ar ocasiona doenças respirátorias e, consequentementem gastos médicos, para o cidadão e o Estado.