matérias de revista
Meus avós maternos eram extremamente católicos, e nós íamos passar férias na fazenda deles, que era próxima de nossa casa, a mais ou menos três horas de carro. Quando estávamos na casa de meus avós, eles nos apresentavam como as filhas do assassino e citavam tudo de ruim que meu pai havia feito. Eu dizia para mim mesma: ‘Católica jamais serei na minha vida’. Eu tinha pavor de quem dizia que era católico.
Algum tempo depois, conheci meu marido, hoje falecido. Entre o namoro e o casamento, fiquei 29 anos e tive três filhos maravilhosos com ele, que conseguiram se formar em faculdade pública. O mais novo ainda faz faculdade e tem 20 anos de idade.
Meu marido dizia que era católico, mas não frequentava igreja alguma, e isso me deixava despreocupada. Minha preocupação, na verdade, era com que ele frequentasse a igraja.
Nós tínhamos uma vida boa, e ele como sempre era muito atencioso e se dedicava muito à família, apesar de seu temperamento difícil. Mas a atenção dele encobria o temperamento nervoso.
Continuamos vivendo