Burocracia como Organização
José Henrique de Faria
Francis Kanashiro Meneghetti
Auto acerca dos autores José Henrique de Faria é Professor Titular da UFPR, no Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGADM (Mestrado e Doutorado). Pesquisador nas Áreas de Economia Política do Poder em Estudos Organizacionais e de Epistemologia Crítica, Metodologia e Teoria. Orientador de Mestrado e Doutorado na UFPR. Francis Kanashiro Meneghetti é graduado e mestre em Administração pela Universidade Federal do Paraná. Doutor em Educação também pela UFPR. Professor EBTT do Departamento Acadêmico de Gestão e Economia e do Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Tecnologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Atua na área de Estudos Organizacionais, pesquisando, principalmente, nos seguintes temas: Organizações Totalitárias, Epistemologia nos Estudos Organizacionais e na Administração, Tecnologia e Trabalho. Presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Organizacionais.
Perspectiva teórica da obra Com base nas análises de Maurício Tragtenberg e Fernando Cláudio Prestes Motta acerca da obra de Max Weber, os autores, Faria e Meneghetti, buscam compreender as características da burocracia na visão de Weber.
Principais ideias da obra Weber afirma que as ferramentas da burocracia são as leias e as normas. Estas estabelecem limites, moldando as organizações. A burocracia cria profissões, métodos de atendimento, tipos de processos, etc. Na visão de Tragtenberg burocracia é o oposto de autonomia. Também afirma que a burocracia é “a face perversa do capital”. É preciso criar mecanismo para se defender do seu crescente avanço, ressalta Tragtenberg. Contrário a todo tipo de burocratização que impedisse a autonomia do indivíduo, Tragtenberg, foi um dos primeiros a criticar o autoritarismo com que o socialismo tentou se instalar no leste europeu. Segundo Tragtenberg a burocracia presente em países socialistas se instala