Jorge de lima
Casou em 5 de fevereiro de 1917, aos 24 anos, com Ádila, cunhada do capitão de corveta Luís Bezerra Cavalcanti, que comandava a Escola de Aprendizes Marinheiros, em Maceió. Com ela teve dois filhos: Maria Tereza e Mário Jorge.
Militou na política sendo eleito deputado estadual pelo Partido Republicano de Alagoas e presidente da Câmara por dois anos. Em 1930, transferiu-se para o Rio de Janeiro onde lecionou literatura brasileira na Universidade do Brasil e na Universidade do Distrito Federal. Depois do fim do Estado Novo (1937-1945) elegeu-se vereador no Distrito Federal pela União Democrática Nacional (UDN). Embora Jorge de Lima tenha iniciado sua obra literária no estilo parnasiano, em meados do ano de 1927 a sua adesão ao modernismo é oficializada com a publicação d’O Mundo do Menino Impossível. Em contato com outros autores regionalistas da época, inicia a produção de poemas em versos brancos e livres em contraposição à rigorosidade estética do Parnasianismo.
O contexto regionalista voltado à região do nordeste passa a ser tema das obras do escritor. Não só pela posição geográfica deste local, mas pelos problemas advindos deste fato, refletidos na paisagem e na figura das personagens.
Logo após essa fase regionalista, Jorge de Lima volta-se à poesia cristã e, juntamente com Murilo Mendes, escreve um livro cujo lema era a restauração da poesia em Cristo, chamado Tempo e Eternidade (1935). Além deste,