John
Por Elissandro Rabelo / Texto Base: Mateus-5.0-10:12
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Um certo homem chamado Robert de Ryssel e sua família (esposa e dois filhos) foram presos na Holanda por volta do séc. XVI por professarem a fé cristã reformada. Eles foram levados à presença do juiz civil e interrogados. Diante do interrogatório eles confessaram que liam a Bíblia, oravam a Deus, cantavam os salmos em família. Os filhos disseram que se colocavam de joelhos e oravam diariamente pelas autoridades para que Deus as abençoasse. Os magistrados chegaram até a se comover com o relato dos meninos. Mesmo assim, o pai e o filho mais velho foram julgados e condenados à morte na fogueira. Diante da fogueira, o filho mais velho orou a Deus dizendo: “Ó Pai Eterno, aceita os sacrifícios das nossas vidas em nome do Seu Filho Amado!”. Ao ouvir isso, o monge que acendia o fogo interrompeu dizendo: “Mentira, seu marginal, Deus não é Seu Pai e vocês são filhos do diabo!” E quando o fogo acendeu, o menino exclamou: “Vejo, meu pai, o céu se abrindo e milhares de anjos se alegrando sobre nós. Sejamos alegres, nós estamos morrendo pela verdade”. O monge então gritou outra vez: “Mentira, vejo o inferno se abrindo e milhares de diabo vos esperando para jogá-los no fogo eterno”. O pai e o filho encorajaram um a outro até a hora da morte.
O que aconteceu na vida de Robert de Ryssel e seu filho mais velho é simplesmente o cumprimento das palavras de Jesus que disse acerca dos seus discípulos: “Se perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros”. A perseguição é parte da vida cristã. Todo discípulo fiel de Jesus haverá de ser perseguido. Paulo afirmou isso: “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus, serão perseguidos” (II Tm. 3.12).
É interessante observar que na oitava e última bem aventurança, Jesus afirmou que seus discípulos são verdadeiramente felizes por serem perseguidos. Ouça o que ele diz: (ler Mt.5.10-12). Vejamos algumas observações gerais