John Dewey
Para se poder compreender a concepção da Educação em Dewey, deve-se partir da ideia de que a Educação é um fenómeno criado pela e para a sociedade. Dewey, sendo um educador, o seu pensamento teve muita influência na “Escola Nova”.
Para Dewey, a Educação e, em especial, a escola possui uma função de coordenar a vida mental de cada indivíduo nas diversas influências dentro do meio social onde o indivíduo vive. Por isso, em Dewey, a Educação ainda que seja uma função social, é uma necessidade de vida, onde a vida é renovada através da transmissão de um conhecimento de um indivíduo ao outro e isto diferencia o homem dos seres inanimados, assim, afirma Dewey que “a mais notável distinção entre os seres vivos e inanimados é que os primeiros se conservam pela renovação. Ao receber uma pancada, a pedra opõe resistência. Se a resistência for maior do que a força da pancada, ela, exteriormente, não apresentará mudança; no caso contrário se partirá em fragmentos menores que ela” Dewey (1959, p.1).
O intuito fundamental da Educação é fazer com que a aprendizagem de todo o conhecimento leve à prática, e assim posto, ele propôs uma Educação, um método que tomasse em conta a experiência de cada indivíduo, não como uma atitude isolada do sujeito com o mundo, mas que este se integre com os outros.
Assim, a Educação em Dewey é um “processo pelo qual uma cultura é transmitida de geração para geração, acontecendo por meio da comunicação de hábitos, atividades, pensamentos e sentimentos dos membros mais velhos da cultura aos mais novos” Ozmon; Craver (2004: 151). E é por este facto que, a Educação não se deverá limitar ao ensino escolar e formal, mas também como fazendo parte da própria vida.
Tudo o que se devem estudar na escola, as matérias preconizadas para tal, deveriam tomar em conta a vida social de cada indivíduo, de tomar em conta também as vivências e o quotidiano de cada indivíduo, e, neste caso, os planos deveriam ser feitos