Jogos e brinquedos populares
Credenciada pela Portaria nº 1.299 de 26 de agosto de 1999, publicada no D.O.U em 27/08/1999
CURSO EDUCAÇÃO FÍSICA 1º PERÍODO/TURMA: A e B
Prof.ª: TATIANA CELLIA SEIXAS
DISCIPLINA: JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS.
1º BIMESTRE
Aluno(a): ________________________________________
DATA:01/04/2013
FACULDADE CAPIXABA DE NOVA VENÉCIA
Credenciada pela Portaria nº 1.299 de 26 de agosto de 1999, publicada no D.O.U em 27/08/1999
A BRINCADEIRA, OS BRINQUEDOS E SUAS VIVÊNCIAS.
No jogo simbólico as crianças constroem uma ponte entre a fantasia e a realidade. Freud observou uma criança que sofria a ansiedade da separação da mãe. A criança brincava com uma colher presa a um barbante. Ela atirava a colher e puxava-a de volta repetidamente.
No jogo, a criança foi capaz de controlar ambos os fenômenos; Perda e recuperação. Quando se está aberto para tais simbolismos, pode-se reconhecer e apreciar o brincar das crianças. Elas não podem evitar que os adultos se envolvam em conflitos armados, nem que membros de uma gangue espanquem suas mães. Mas quando brincam, elas podem ter o controle que lhes falta da realidade.
Assim, o brincar da criança não está somente ancorado no presente, mas também tente resolver problemas do passado, ao mesmo tempo em que se projeta para o futuro. A menina que brinca com bonecas antecipa sua possível maternidade e tenta enfrentar as pressões emocionais do presente. Brincar de boneca permite-lhe representar seus sentimentos ambivalentes, como o amor pela mãe e os ciúmes do irmãozinho que recebe os cuidados maternos. Brincar com bonecas numa infinidade de formas está intimamente ligado à relação da menina com a mãe (Bettelheim, 1988).
Bomtempo (1996), em uma pesquisa com a boneca Ganha-Nenê, verificaram que as crianças pequenas (3 a 5 anos) parecem usar a boneca não só como instrumento de ação, mas também como faz-de-conta e, à medida que aumenta a idade, a boneca passa a fazer parte de um contexto onde o faz-deconta