Jogos Olímpicos

Jogos Olímpicos

Os Jogos Olímpicos foram criados pelos gregos, com o principio de homenagear os deuses, especialmente a Zeus, a maior divindade da mitologia grega. Os jogos eram realizados em Olímpia (daí a origem do termo Olimpíadas), no templo de Zeus; e nele pessoas de várias cidades-estados se uniam para disputas esportivas.
Na época, somente os homens podiam participar das disputas e assisti-los. Os atletas escolhidos após rígidas investigações de conduta e precisavam ter preparação física e espiritual para as competições; e eram punidos severamente por qualquer violação. As competições esportivas eram: atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e pentatlo (luta, corrida, salto em distância, arremesso de dardo e de disco); e os vencedores ganhavam o respeito e eram considerado heróis em suas cidades, além de ganhar uma coroa de louros.
Além da religiosidade, os gregos buscavam através dos Jogos Olímpicos a paz e a harmonia entre as cidades que compunham a civilização grega, pois nesses selavam-se acordos de cessar-fogo e tréguas entre cidades inimigas.
Apesar do espírito de paz e confraternização, os Jogos Olímpicos foram proibidos no ano de 394 d.C., quando o imperador Teodósio II, convertido ao cristianismo, proibiu todas as festas pagãs.
O ressurgimento dos Jogos só aconteceu em 1896, graças a Pierre de Fredy, o barão Pierre de Coubertin, que propôs a criação de uma competição internacional entre atletas. Nesta primeira Olimpíada da Era Moderna, participam 285 atletas de 13 países, disputando provas de atletismo, esgrima, luta livre, ginástica, halterofilismo, ciclismo, natação e tênis. Os vencedores das provas foram premiados com medalhas e um ramo de oliveira.