Jogos Indigenas
Os índios do Brasil também praticam atividades esportivas, e até possuem um evento anual para a demonstração competitiva de suas habilidades, o chamado “Jogos dos Povos Indígenas”. Entretanto, os esportes tradicionais indígenas, são uma demonstração e celebração, entre os representantes das diversas etnias, não existindo nenhum prêmio para a equipe vencedora, e nem um juiz intermediador.
AKÔ: Corrida semelhante ao revezamento (4 x 400 m) do atletismo, mas é praticado somente pelo Povo Gavião Parkatêjê e Kiykatêjê, originários do sul do Pará. É uma corrida de velocidade (corrida de varinha) onde duas equipes (casados e solteiros), correm em círculo, revezando em quatro atletas, usando uma varinha de bambu, espécie de bastão, que vai passando de mão em mão. Eles darão voltas até chegar ao último atleta, e ganha quem chegar primeiro.
CORRIDA DE TORA: Apresentada por homens e mulheres dos povos, Xavante, Krâho, Kanela e Gavião Kiykatêjê. Como o próprio nome diz, é uma corrida com toras de madeira.
JÃMPARTI: Corrida de tora também, mas praticada pelo Povo Gavião Parkatêjê e Kiykatêjê, do sul do Pará, que obedece praticamente os mesmos rituais de outros povos, porém há uma peculiaridade em relação a essa atividade.
As toras usadas ultrapassam mais de 100 kg, e o diâmetro chega a medir mais de 1,60 m, podendo ser carregada em duplas, e sempre realizada no final das corridas de toras tradicionais; dando o sentido de sincronismo, harmonia e força. As mulheres também participam, mas não há um prêmio para o vencedor, visto que são demonstradas, apenas força física e resistência.
JAWARI: Modalidade praticada pelos indígenas do Alto Xingu, no estado Mato Grosso, onde 15 ou mais de cada lado se posicionam agrupados em seus lados, num campo aberto do tamanho de um campo de futebol. Um atleta de cada lado, simultaneamente, sai à frente de sua equipe com uma flecha, como que dançando, para arremessar, ou evitar ser acertado, pelo seu