Jogos de Empresa
Há tempos no Brasil, inúmeras tem sido as pesquisas que estudam as deficiências na formação dos administradores profissionais, e conclui-se haver uma lacuna entre a formação oferecida pelos cursos de administração e as expectativas do mercado de trabalho (debilidade da formação prática), essa conclusão é também, a de um estudo sobre a dimensão e noção pelo espaço ocupado pelo administrador na sociedade.
Dessa forma inúmeros estudiosos que pensam no ensino da administração, tem se esforçado em apresentar propostas que minimizam esse problema, e que por sua vez não podem ser vistas de uma forma singular, e sim no plural, ou seja, constituem-se em instrumentos complementares que agregam valores positivos na formação gerencial.
Os Jogos de Empresas ganharam grande destaque no cenário empresarial e acadêmico na ultima década e tem sido bastante utilizado como uma importante ferramenta de treinamento no meio de aprendizagem acadêmico. É um método de ensino que integra a teoria à prática por oportunizar ao aluno vivenciar os conceitos aprendidos em sala de aula o mais próximo do real. A utilização deste recurso na formação de novos administradores, os auxilia na preparação de profissionais mais completos e preparados para enfrentar o mercado de trabalho.
A partir disso, constatou-se que os jogos de empresas proporcionam um diferencial na aprendizagem, reduzem a distância entre teoria e prática.
DA ORIGEM À ATUALIDADE A análise da sua origem identificou que sua origem vem dos jogos de guerra, entretanto, há uma notória diferença quanto ao local e época do surgimento. De acordo com Keys e Wolfe (1990), sua origem remonta a 3.000 anos a.C., com a simulação de guerra Wei-Hai, na China, e com o jogo Chaturanga, na Índia. Porém até hoje, ainda há divergências quanto ao local e época do seu surgimento, Tanabe (1977) e também Martinelli (1987) afirmam que surgiram no século XIX, desenvolvido inicialmente para o exercito prussiano. Da mesma