Joan Miró
Joan Miró i Ferrà nasceu a 20 de abril de 1893, em Barcelona e foi um escultor e pintor surrealista catalão.
Na sua juventude, Miró, frequentou a Escola de Belas Artes de Barcelona e a Academia de Gali. Em 1919, após ter os seus estudos finalizados, visitou Paris pela primeira vez, onde entrou em contacto com diferentes movimentos modernistas, como os fauvismo e dadaísmo.
No início dos anos 20, conheceu o “pai” do surrealismo, André Breton, entre outros artistas surrealistas. A pintura O Carnaval de Arlequim, entre 1924 e 1925, e Maternidade, em 1924, inauguraram uma linguagem, cujos símbolos remetem a uma fantasia, sem as profundezas das questões psicanalistas surrealistas. Miró participou na primeira exposição surrealista, em 1925.
Em 1928, viajou para a Holanda, onde pintou as duas obras Interiores holandeses I e Interiores holandeses II. Em 1937, trabalhou em pinturas-mural e, anos depois, em 1941, concebeu a sua mais conhecida e radiante obra: Números e constelações em amor com uma mulher. Mais tarde, em 1944, iniciou-se em cerâmica e escultura. Em suas obras, principalmente nas esculturas, utiliza materiais surpreendentes, como a sucata.
Três anos depois, foi, pela primeira vez, aos Estados Unidos. Nos anos que se seguiram, durante um período muito produtivo, trabalhou entre Paris e Barcelona.
No fim da sua vida reduziu os elementos de sua linguagem artística a pontos, linhas, alguns símbolos e reduziu a cor, passando a usar basicamente o branco e o preto. Algumas obras revelam grande espontaneidade, enquanto em outras se percebe a técnica feita com muito cuidado, e esse contraste também aparece em suas esculturas. Miró tornou-se mundialmente famoso e expôs todos os seus trabalhos, inclusive ilustrações feitas para livros, em diversos países.
Em 1954, ganhou o prêmio de gravura da Bienal de Veneza e, em 1958, o mural que realizou para o edifício da UNESCO, em Paris, ganhou o Prémio Internacional da Fundação Guggenheim. Em 1963, o Museu