- ALGUNS FATOS NA HISTÓRIA DO BOXE

- ALGUNS FATOS NA HISTÓRIA DO BOXE
Várias modalidades de luta com os punhos (ou pugilismo) surgiram na história humana, desde o ano 4000 a.C., na região hoje denominada Etiópia, no continente Africano, de onde se espalhou para o Egito Antigo e eventualmente para toda a área do Mediterrâneo.
O pugilismo foi introduzido nos Jogos Olímpicos da antiga Grécia a partir de 600 a.C.
Com o avanço do Cristianismo, praticamente desapareceu da Europa, até ressurgir, no final do séc. XVII, com características mais próximas do que conhecemos hoje por boxe.
James Figg foi um dos mais importantes lutadores ingleses do séc. XVII, e dominava também a técnica da luta com espada, bastão e porrete. Foi também o primeiro a anunciar publicamente o ensino do boxe, um dos responsáveis pela gradual evolução da técnica e desempenho do boxe e um dos primeiros lutadores a ganhar prêmios pelas lutas. A iniciativa de Figg, além de popularizar as sessões de sparring (indivíduo que devidamente protegido, recebe os golpes do lutador nos treinos), promoveu também a abertura de novos locais destinados à prática do esporte.
Mas foi apenas em meados do séc. XVIII que o boxe se tornou um esporte popular, principalmente na Grã-Bretanha.
Ao longo dos anos, o boxe inglês foi desenvolvido com três regras distintas: as regras de Broughton (1743), as regras de Londres (1838, com modificações em 1853 e 1866) e as regras de Queensberry (1867), que representaram a normatização e valores da aristocracia inglesa.
Por volta do séc. XIX existiam boxeadores que ganhavam muito dinheiro em apostas, onde em razão das constantes variações de regras muitos combates duravam cerca de 80, 90 e até mais de 100 assaltos.
Até meados do séc. XIX, o boxe era considerado ilegal na Inglaterra. Muitas vezes a policia invadia os ringues e prendia os lutadores. Contudo, essa repressão teve seu lado positivo, pois acarretou significativas mudanças nas regras, o que permitiu que o boxe evoluísse como esporte. A brutalidade