Joan miro
Assim, decide ser pintor. Em 1919 foi para Paris, e a partir de então dividiu o seu tempo entre França e Espanha.
Em França, conheceu Picasso que o incentivou, mas, no entanto, a comercialização das suas telas não era fácil e a sua situação financeira tornou-se crítica. Os pais enviavam-lhe muito pouco dinheiro, para mostrar, que, de fato, estavam descontentes com a sua carreira. Participava das reuniões de artistas e pensadores de vanguarda surrealista (embora não participasse na vida boemia que estes levavam) e assistia aos discursos histéricos e alucinantes do dramaturgo e teatrólogo Artaud. Esses encontros estimularam Miró a abandonar a pintura da realidade cotidiana e a confiar mais na imaginação. O encontro com o Surrealismo aconteceu quando conheceu o pintor André Masson. A tela O Carnaval de Arlequim- 1924 – marca a passagem influenciada das cores alegres, elementos livres, divertidos e lúdicos.
Carnaval de Arlequim – 1924
Suas primeiras obras sofreram influências de vários movimentos modernos – fauvismo, cubismo e dadaísmo, porém era associado ao surrealismo, movimento artístico que surgiu em 1924, buscando libertar o artista dos limites da razão. Propunha a expressão plena da imaginação e do inconsciente. Foi criado pelo escritor francês André Breton (1986-1966),
O qual escreveu o primeiro Manifesto Surrealista, que definia o surrealismo