Joan Miro
O artista precisou de ajuda médica para voltar à atividade, mas foi o impulso necessário para largar tudo aquilo que lhe retirava o prazer de viver e entrar de vez para as artes. Miró estudou na Escola de Belas Artes de Barcelona e na Academia de Gali. Joan Miró estudou com Francisco Gali, que lhe ensinou tudo sobre as escolas de arte moderna de Paris, lhe introduziu ao mundo da leveza bizantina nas igrejas da Catalunha e à arquitetura de Antônio Gaudí.
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– O Carnaval de Arlequim, 1924, óleo
Apesar de ser reconhecido pintor, Miró se dedicou às artes cerâmicas e teve influências do dadaísmo, fauvismo e cubismo durante sua vida artística. De 1915 até 1919, trabalhou em Montroig, cidade próxima à Barcelona, pintando paisagens, retratos e nus, mas foi em 1919 que sua vida mudou, quando se transferiu para Paris e dividiu sua vida entre Espanha e França.
Joan Miró: vida como artista de fato
Na França, foi amigo de Picasso, que o ajudou em suas pinturas, mas como era uma tarefa árdua vender qualquer tela de Miró, seu dinheiro sempre estava no limite. Seus pais também enviavam poucos recursos, para reafirmar a falta de vontade de incentivar sua vida artística. Miró passou fome por muitos dias e tentava aproveitar as alucinações que a falta de comida lhe dava pintando novos quadros e sentindo o mundo de um jeito diferente. O surrealismo de Miró não é parecido com os traços perfeitos de Dalí e Magritte, mas é focado no simbolismo e no minimalismo que conseguia aplicar em seus desenhos