O que é e como funciona o Mercado de Crédito de Carbono e de que forma ele impacta na preservação ambiental?
Créditos de carbono são certificados emitidos para uma pessoa ou empresa que reduziu a sua emissão de gases do efeito estufa.
A preocupação com o meio ambiente levou os países da Organização das Nações Unidas a assinarem um acordo que estipulasse controle sobre as intervenções humanas no clima. Este acordo nasceu em dezembro de 1999 com a assinatura do Protocolo de Kyoto.
Um crédito de carbono equivale a uma tonelada de CO2 (dióxido de carbono) que deixou de ser produzido. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional. A redução da emissão de outros gases, geradores do efeito estufa, também pode ser convertida em créditos de carbono, utilizando-se o conceito de Carbono Equivalente, com os constantes alertas dos danos que podem ser causados pela mudança do clima, uma das alternativas encontradas pelas empresas para compensar o investimento na redução da emissão de gases poluentes é esse mercado. Se uma empresa emitir menos carbono do que o exigido pelo acordo, pode vender créditos àquelas que estão poluindo acima do limite estabelecido, pois as empresas que conseguem reduzir a emissão dos gases poluentes lucram com a venda destes créditos de carbono. Este sistema visa privilegiar as indústrias que reduzem a emissão destes gases, pois seus lucros com a venda dos créditos aumentam.
Os países desenvolvidos compram crédito de carbono dos países emergentes, para o projeto poder entrar em vigor, deve passar por um processo de aprovação no âmbito nacional – pela Comissão Interministerial de mudanças climáticas,obtendo um registro na ONU.
Após passar por esse processo, um projeto que reduz as emissões de carbono na atmosfera começa a gerar créditos de carbono para ser comercializado.
Um bom exemplo e a utilização de energia renovável, que gera créditos porque está substituindo uma fonte fóssil de energia. São projetos que reduzem emissões por