jeremias
1.O livro de Jeremias não segue necessariamente uma ordem cronológica, por isso, já encontramos o povo no cativeiro. Jeremias escreve uma carta aos cativos para animá-los a se adaptarem a um novo estilo de vida. Aquilo que vemos como o fim pode ser o começo para uma vida perto de Deus. O conselho de Jeremias é que vivessem uma vida normal, plantando, casando-se e se multiplicando. Às vezes pensamos em acorrentados pelo pescoço e vivendo uma vida miserável. Não era um campo de concentração nazista. Era o refúgio de Deus para o povo. A nossa disciplina pode ser o nosso refúgio e descanso. Talvez líderes desqualificados ou disciplinados aprendem em seu novo estilo de vida uma nova maneira de encarar a vida. Alguns passam a escrever ou a tomar novos rumos para sua vida devocional. Aquilo que não podiam por causa da sufocante agenda de atividades passa a ser possível no “cativeiro”. Os cativos de Judá deveriam orar pela paz da cidade onde estavam habitando agora. Os falsos profetas queriam arrastá-los de volta, mas deveriam se acomodar na Babilônia, pois a bênção do Senhor seria ali agora. Os pensamentos do Senhor eram de paz. O tempo seria de setenta anos.
2.A lição marcante deste capítulo talvez seja a de ser bênção nos cativeiros nos quais Deus nos coloca. Vários personagens bíblicos se encontraram fora de suas atividades normais, mas foi quando Deus mostrou algum aspecto de Si mesmo que Eles não estavam prestando atenção ou que precisavam sentir o Seu amor mais íntimo.
O rei Davi depois de ser confrontado com seu pecado (Sl 32 e 51).
Jonas no ventre do grande peixe (Jn 2).
Elias junto ao ribeiro de Querite (1 Rs 17).
O apóstolo João na ilha de Patmos (Ap 1.9).
A filha de Jefté, nos montes, chorando a virgindade (Jz 11.37-40).
Agar no deserto abandonando o filho, Ismael, debaixo de um arbusto (Gn 21.15-16).
Moisés pastoreando