Jeitinho Brasileiro de ser
O "jeitinho brasileiro” geralmente é visto como uma forma preguiçosa de fazer as coisas, uma forma mais rápida. O sujeito não se preocupa em oferecer suborno ou até prestar um determinado serviço de qualquer forma, para ser liberado de responsabilidades rapidamente. Por exemplo: Um senhor foi fazer a vistoria do seu carro e ao chegar no detran foi informado de que não poderia sair dali com os documentos em dia pois estava com uma lanterna quebrada. Ele para não ter todo o trabalho de levar o carro ao mecânico para trocar a laterna, remarcar a vistoria, esperar sem poder usar seu carro e enfrentar a longa fila de espera do detran; retirou 50 reais do bolso e perguntou ao funcionário de com aquele dinheiro poderia sair com o carro em dia. O funcionário saiu com 50 reais a mais no fim do dia e ele com 1 problema a menos.
Porém não é todo mundo que o utiliza dessa forma. Ele é utilizado por muitas pessoas para achar soluções criativas para os problemas enfrentados diariamente. Na hora do aperto usa-se dele para desenvolver enjenhocas caseiras que se fossem compradas sairiam em um valor acima do orçamento da maioria das pessoas. Por exemplo: Uma senhora de 70 anos precisava de um aparelho de exercícios respiratórios para enfrentar seus problemas de falta de ar, porém o aparelho era caro e ela só recebia uma misera aposentadoria. Então os familiares dela pesquisaram e descobriram uma forma de produzir algo que funcionaria da mesma forma e que sairia praticamente de graça.
Esse “jeitinho” em sua forma negativa surgiu a muitos anos e se tornou uma espécie de ciclo vicioso. Aprendemos desde cedo a quebrar regras que achamos bobas e desnecessárias como: furar fila, fazer gato de luz, comprar produtos pirateados, entre outros. Muito disso acontece devido ao grande discaso do governo com a população mais carente. O governo