Jean sartre
(Nascido em Paris, 21 de junho de 1905 – morreu também em Paris em 15 de Abril de 1980), de saúde frágil, filho de família burguesa, foi um filósofo, escritor e crítico francês, conhecido como representante do existencialismo, era um artista militante, e apoiou causas políticas de esquerda com a sua vida e a sua obra. Acreditava que os intelectuais têm de desempenhar um papel ativo na sociedade, jamais imaginaria que, como membro da Resistência Francesa combateria violentamente a ocupação nazista da França, entre 1940 e 1944.
Durante a 2ª Guerra Mundial, serviu no exército como meteorologista na região de Lorena, entre 1940 e 1941. Feito prisioneiro, ficou na cidade alemã de Tréves, onde Karl Marx nasceu. Fugiu de lá se utilizando de documentos falsos.
Jean-Paul Sartre influenciou profundamente sua geração e a seguinte. Foi um mestre do pensamento e seu exemplo foi seguido por boa parte da juventude do pós-guerra, nas décadas de 1950 e 1960. Esteve na linha de frente dos mais importantes acontecimentos políticos da França, nos últimos 30 anos. Defendeu a libertação da Argélia, então uma colônia francesa, que só se tornou independente em 1962, após violenta guerra que durou 8 anos.
Em maio de 1968 o velho professor, aos 63 anos, junto com seus alunos, empilhou os paralelepípedos tirados das ruas de Paris para construir as "barricadas do desejo", símbolo de um movimento estudantil que pretendia revolucionar todos os aspectos da vida do país.
Mas foi através de sua permanente dedicação à literatura que Sartre pretendeu atingir três objetivos principais na vida: realizar sua paixão pela arte comunicar-se com os homens e mulheres de seu tempo, virar as estruturas deste mundo de cabeça para baixo.
Sartre defende que o homem é livre e responsável por tudo que está à sua volta. Somos inteiramente responsáveis por nosso passado, nosso presente e nosso futuro. Em Sartre, temos a ideia de liberdade como uma pena, por assim dizer. "O homem está