Jean Paul Sartre
"O Homem está condenado à liberdade"
"A existência precede a essência"
Jean-Paul Charles Aymard Sartre filósofo francês, escritor e crítico, conhecido representante do existencialismo. Acreditava que os intelectuais têm de desempenhar um papel ativo na sociedade. Era um artista militante, e apoiou causas políticas de esquerda com a sua vida e a sua obra.
Repeliu as distinções e as funções oficiais e, por estes motivos, se recusou a receber o Nobel de Literatura de 1964. Sua filosofia dizia que no caso humano (e só no caso humano) a existência precede a essência, pois o homem primeiro existe, depois se define, enquanto todas as outras coisas são o que são, sem se definir, e por isso sem ter uma "essência" posterior à existência.
Biografia
1905 a 1918: a formação do escritor
Jean-Paul Sartre era filho de Jean-Baptiste Marie Eymard Sartre, oficial da marinha francesa e de Anne-Marie Sartre Quando seu filho nasceu Jean-Baptiste tinha uma doença crônica adquirida em uma missão na Cochinchina. Após o nascimento de Jean-Paul ele sofreu uma recaída e retirou-se com a família para Thiviers, sua terra natal, onde morreu em 21 de setembro de 1906. Jean-Paul, órfão de pai, muda-se para casa de seus avós maternos.
Em seu romance autobiográfico "As Palavras" confessa que desde cedo a considerava sua mãe uma irmã mais velha. Foi educado em casa por seu avô e por alguns preceptores contratados. Com pouco contato com outras crianças, o menino aprendeu a usar a representação para atrair a atenção dos adultos com sua precocidade.
Em 1911, a família Schweitzer mudou-se para Paris onde passa a ter acesso à biblioteca de obras clássicas francesas e alemãs. Lendo vários autores famosos e importantes da época Jean Paul começa a desenvolver o gosto pelos romances.
Sartre conta em "As Palavras" que escrevia histórias na infância também como uma forma de mostrar-se precoce. Suas primeiras histórias eram cópias de romances de aventura, em que apenas alguns