Jean Paul Sartre
Depois de cumprir o serviço militar, começou a trabalhar como professor. Em 1933, obteve uma bolsa de estudos que lhe permitiu ir para a Alemanha, onde entrou em contato com a filosofia de Husserl e de Heidegger. Em 1938, publicou A Náusea, novela que pretendia divulgar os princípios do existencialismo e que lhe proporcionou certa celebridade, ao mesmo tempo em que se tornava símbolo daquele movimento filosófico.
Caçado em 1939, foi preso, mas consegui evadir-se em 1941 e voltar a Paris, onde trabalhou no liceu Condorcet e trabalhou com Albert Camus em Combat, periódico da resistência. Jean Paul Sartre alcançou a popularidade, abandonou o ensino para dedicar-se somente a escrever. Juntamente com Aron, Merleau-Ponty e Simone de Beauvoir, fundou Les Temps Modernes, uma das revistas de pensamento de esquerda mais influente no pós-guerra.
Nesta época, Sartre iniciou uma flutuante relação com o comunismo, feita de aproximações (uma delas provocou uma ruptura com Camus em 1956) e distanciamentos motivados por sua denúncia do stalinismo ou pelo seu protesto referente à invasão da Hungria pela União Soviética. Em sua última obra filosófica escrita em 1960, Sartre propôs uma reconciliação entre o materialismo dialético e o existencialismo, ao qual começou a considerar como uma ideia parasita do marxismo, e tratou de estabelecer um fundamento da dialética marxista demonstrando que a atividade racional humana, a práxis, é