Jean Basquiat
Ambos deixavam sempre uma marca nas imagens por eles criadas – ‘SAMO’ ou ‘SAMO shit’, abreviatura da expressão "same old shit", traduzida como ‘a mesma merda de sempre’. Esta manifestação provocou nas pessoas o desejo de compreender os objetivos dos grafiteiros, mas este cometimento artístico teve fim com a inscrição “SAMO is dead” ou SAMO está morto impressa nas paredes de prédios do SoHo de Nova Iorque.
Basquiat deixa a escola secundária pouco antes da conclusão do curso, em 1978, e vai vender nas ruas camisetas que ele mesmo pinta. Ele se torna gradualmente conhecido, e integra o elenco do filme Downtown 81, que narra como um artista jovem mantém seu sustento. Essa questão é embalada por expressões artísticas da década de 80, tais como hip hop, new wave e graffiti.
O artista se tornou mais célebre em 1980, quando integrou uma mostra coletiva – The Times Square Show - financiada por uma empresa denominada ‘Colab’. Um ano depois, sua trajetória profissional foi alavancada mundialmente de uma vez por todas, graças a uma crítica positiva escrita por René Ricard, um nome de grande destaque nos meios culturais da época.
1982 foi um ano decisivo em sua vida, pois ele passou a circular nos circuitos artísticos ao lado de ‘experts’ como Julian Schnabel, David Salle e outros tantos curadores, colecionadores de arte e estudiosos desta área, vistos na época como adeptos do ‘neo-expressionismo’. Nesta mesma época ele se envolveu afetivamente com a então anônima Madonna, e travou contato com o artista pop Andy Warhol, com o qual Jean estabeleceu fecunda parceria profissional.
Em 1984, porém, Jean estava completamente viciado em heroína e os companheiros se